Um
compromisso me impediu de ver o debate entre quatro presidenciáveis na Band.
Por isso, passei a manhã lendo o que disseram os sites dos jornais &
outros.
Em princípio, ninguém deu muita bola, não houve destaque, o que na
minha opinião é um forte indicativo de que ninguém levou a melhor. Estou
falando, é claro, dos candidatos Dilma Rousseff e José Serra que tem
possibilidades reais de vitória.
O site
Congresso em Foco acha que Plínio de Arruda Sampaio levou a melhor. Não é muita
vantagem. Sampaio é bem informado, articulado, foi fundador do PT e está ali
como franco atirador. Pode escorregar ou sair-se muito bem, que as coisas não
mudam (ou mudam muito pouco) em termos de votos.
O velho militante da esquerda
é candidato para marcar posição e ajudar a eleição de deputados federais e
estaduais Brasil afora.
Não sei
quais foram os critérios que determinaram que apenas quatro candidatos
participassem do debate. Mas acho que o
pessoal da Band está correto. Para os outros candidatos – e Plínio de Arruda
Sampaio poderia estar incluído aí – a participação é um bônus, mas para o
telespectador, suas intervenções são apenas perda de tempo.
A esquerda mais
radical, fracionada, pode ansiar, em conjunto, talvez um percentual em torno de
5% dos votos. As propostas – sempre foi assim – assustam a classe média
tradicional e não sensibilizam a “nova classe média” preocupada, agora, com a
nova realidade: mais e melhores empregos e satisfação das demandas reprimidas.
A Folha, é
claro, destaca, mas sem escarcéu, que Serra foi melhor. (O Estadão também) mas
preferiu chamar correligionários famosos de ambas as candidaturas para opinarem
o óbvio.
Fazendo uma rápida análise do noticiário, fica a impressão de que
Plínio de Arruda Sampaio levou a melhor. Pelo menos, ao que parece, conseguiu
um passaporte para outros debates.
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